terça-feira, 1 de abril de 2014

Prazer extremo

A escrita me traz, absolutamente, um louco alívio. É como respirar para não sufocar, gritar para não morrer, chorar para não surtar. Suplico aos céus para que não me faltem letras, palavras, rascunhos, papéis em branco e inspiração. Vivo porque escrevo, escrevo porque dói, dói porque sinto - e muito.




Um comentário:

  1. Carlos Drumond de Andrade dizia que escrever era uma forma de colocar no papel tudo que diria a um analista. Escrevendo vencia a angústia de ter de enfrentar a timidez. Mas colocar tudo aquilo na gaveta era um problema, pois cada vez que abria a gaveta fazia uma correção. Até que ele descobriu um jeito de terminar com todo aquele martírio. Passou a publicar suas poesias para não mais as remendar.
    Como você vê, Iasmin, escrever é menos complicado e dispendioso que o divã do psicanalista. E se for um vício, até que dá bons frutos. Não dói e é saudável.
    Marta.

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