quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Efêmero ou eterno, que seja.

Estou leve, livre, solta. Sou um ser pensante e errante, sobretudo humilde. A sociedade insiste na tentativa de corromper a minha essência, mas ela está viva, firme, segura e, mais bonita que nunca.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Amo, logo existo.

O amor é o sentimento mais puro e bonito que existe. Clichê? Não. Nunca será.
Nasceu junto à existência humana, é limpo, é fantástico e curiosamente surpreendente, digo de forma generalizada mesmo. Há quem duvide dele, fuja e/ou o reprove, mas ninguém escapa de senti-lo, fato.
Somos capazes de fazer coisas inimagináveis quando possuídos por esse abstrato e verdadeiro Deus. Ter atitudes e pensamentos que surpreenderá a nós e aos outros; a forma mais intensa de se autoconhecer e de fazer a vida valer a pena é amando.
Não quero descrever o amor, é uma missão impossível, ninguém jamais conseguiu ou conseguirá, mas posso expor, ou chegar perto, do quanto intrigante é esse sentimento - que assusta a grande maioria, sem falar nos sintomas que são literalmente arrepiantes.
Somos meras vitima-aprendizes desse eterno e dolorido remédio curador. É simples e natural como o ar, ta aí, circulando e fazendo grandes momentos acontecerem, moldando seres, mudando vidas e causando dores no peito de muita gente.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pesadelo.


Faltam-me palavras. Palavras de dor, palavras de amor. Dói, no fio sensível, intocável, frágil, delicado e insensato da alma. Por onde anda a minha paz? Ela perdeu o rumo, perdeu o controle, por fim, perdeu-se de mim. Vamos por partes, meu caro: Acordei sem ar. Sem chão. Abstive-me de abrir os olhos, respirei fundo, quis gritar... Cadê a minha voz? Meu Deus, socorro, não encontro a minha voz nem a minha consciência. O descontrole me possuiu, somente lágrimas me tocavam, levando toda à leveza do meu espírito-coitado.
 “O que foi isso que vivi durante todo o meu sono? Que sensação de perda e desamor foi essa?" Era o que os meus pensamentos gritavam ao além, pensamentos que ao menos conseguiam sair pela boca. Pude limitar toda essa confusão em apenas um ideal: Acabei de conhecer um mundo escuro. Um mundo qual eu não conhecia, e admito, senti medo em demasia. Forças para levantar da cama me faltaram, já não sabia falar, nem gritar, nem orar. Conformei-me com aquela energia pesada, esmagando a minha pureza, atirando na minha bondade e esfolando os meus pensamentos positivos. Fechei-me, apenas senti e me desidratei. Já consigo levantar: Um fiasco de ser humano, sem riso e sem vontades. E o dia resumiu-se a um café, música e textos. No mais, com essa minha esperança que graças a Deus não me larga, amanhã eu vou buscar uma forma de superar esse pesadelo - pesadelo em sono e em vida. Porque hoje, eu não tenho coragem.