Me perco debaixo dos lençóis e dos nós. Abraço o que é divino, supero o que é maligno e já não grito: Suspiro! Perdi as estribeiras, nadei contra a correnteza, procurei o lado oposto do estorvo. Berrei em silêncio, pedi por socorro, não reconheci o gosto. Cantei baixinho, falei pouquinho, perdi o chão, a estrada e maltratei meu coração. Andei pela noite, proseei com a lua e neguei o perdão. Mas o tempo arrancou, agora estou falida sem voz e sem ferida, com as veias expostas, mas sem nenhum arranhão. Desapareci com os traumas, sublimei as inverdades, revivi minhas vontades e coloquei os meus pés no chão.
Cada vez mais fã! Parabéns!
ResponderExcluirCarícias. Positivas. Negativas.
ResponderExcluirSão tantas ou poucas. Por vezes nenhuma.
Algumas nos dão. Outras oferecemos.
Às primeiras devemos agradecer.
Às outras damos até a nós mesmos.
Há também as negativas.
Estas devemos rejeitar.
E jamais a nós apontar.
Carícias abrandam o ser.
Marta.