quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Escritos

Eu permaneço no meu “retrô” bloguezinho, mal visitado e sem aquele belíssimo designer que se espera em um site respeitado. Mas o que há de realmente bonito nele são as palavras, estando elas nas entrelinhas ou no contexto explícito, elas são reais como o calor que sinto agora, como o som que ecoa do teclado por consequência da minha digitação agressiva. Isso me lembra do quanto a língua portuguesa é bárbara como nenhuma outra. Ela descreve de um jeito singular os pensamentos e emoções que querem saltar das mentes humanas; é completa, coerente, riquíssima e profunda. Sou inteiramente apaixonada, não nego. E é exatamente essa a motivação cada vez mais contundente que me faz esbaldar em leituras: Textos, fragmentos, versos, trechos musicais e poéticos, cartas, livros, jornais e revistas. Diferentes vícios linguísticos, adjetivos inimagináveis, palavras especialmente brasileiras como a “saudade”, por exemplo. Sigo cada vez mais interessada, uma aprendiz ativa e curiosa absorvendo e observando os velhos, atuais, e eternos escritos. 

Um comentário:

  1. Saudade tem paternidade conhecida e registrada. Vem de longe e de muito tempo.
    São milhas e milhas marítimas a nos separar dos legítimos pais desta palavra tão bela. SAUDADE.
    É preciso navegar por águas salgadas, talvez lágrimas dos pais que, com certeza, são portugueses.

    Para confirmar apure o olfato. Se o cheirinho for de alecrim, a saudade nasceu em PORTUGAL.
    Depois veio passear no Brasil.
    Marta.

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