quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Conclusão

Absorvo de forma absurda tudo ao meu redor: palavras, olhares, reações. Sou uma esponja ambulante e isso fere profundamente. A minha paz espiritual permanece intacta, mas o meu humor oscila, meu coração aperta, minha alma chora. Essa sensibilidade excessiva só aumenta com o passar do tempo... Resta-me sentir o que sou. 

2 comentários:

  1. Se palavras estivessem contidas em suas oralidades,esponjas teriam que ser esperta, esperta para apertar cada palavra dessas que escrevo,que exprimo, que sai de mim, que tenta engendrar em seu afeto, durante todo percusso de festa, indireta, da direta, da dieta, e logo não mais restar o sente de si, porque de ti, metade eu gosto, a outra ... há libido. É tão digestivo quando leio seus parafraseados interior,e aí aumenta a minha terceira parte, que não é gostar, e nem libido, é fogo d´água de "QUERER"... Mas é tanto querer...
    Seu blog é muito gostoso, e publique mais. Gosto das carícias que tem em suas palavras. Beijos.

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  2. Não é só você que se confessa em seus escritos, o tímido Carlos Drumond de Andrade também elaborava suas auto análises corajosamente, tornando público o pessoal. Leia este trecho de MUNDO GRANDE:

    NÃO, MEU CORAÇÃO NÃO É MAIOR QUE O MUNDO.
    É MUITO MENOR.
    NELE NÃO CABEM NEM AS MINHAS DORES.
    POR ISSO GOSTO TANTO DE ME CONTAR.
    POR ISSO ME DISPO,
    POR ISSO ME GRITO,
    POR ISSO FREQUENTO OS JORNAIS,
    ME EXPONHO CRUAMENTE NAS LIVRARIAS:
    - PRECISO DE TODOS!

    Iasmin, um blog não é só páginas na internet. E você sabe usa-lo muito bem!
    Marta.

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