Compreendo os desencontros da vida, mas não entendo a falta de visão, a incapacidade de reconhecer um amor. O que está havendo? Qual o problema? É tão difícil assim se entregar? Eu cheguei à conclusão – da forma mais estúpida possível – que eu não devia ter nascido nessa época e nem nesse país, para me poupar de ouvir, ler e ver coisas absurdas. Eu sou pele, coração e alma e essas pessoas que não se surpreendem com um carinho, que não se interessam pelas características internas de alguém, e nem sequer sabem a sensação de se relacionar, envolver e persistir numa ligação que poderia ser demasiadamente especial, o que há com elas?
Aprendemos a amar desde pequenininho com papai e mamãe e com o passar do tempo simplesmente rejeitamos qualquer sentimento bom por medo, incompetência e falta de coragem. Agora, alguém com a percepção melhor que a minha, me explica... Qual o sentido da vida, senão se encontrar, se tocar, se apreciar? Eu sou a favor da relação! Eu sou de um mundo – particular que seja – em que as pessoas trocam experiências, se contemplam e admiram-se sem pudor ou restrições, afinal faz parte da sobrevivência. Por isso eu digo e repito: Eu quero amar assim devagarzinho, suave e eternamente. Quero aproveitar cada minuto de existência que me foi dado, milagrosamente, nessa vida (sem reservas!).
Menina, que texto lindo eh esse?
ResponderExcluirVá escrever um livro vá.
Vc supera Augusto Cury rapidinho ;D
Não desperdice esse dom, porque ele eh
lindo demais!
No filme português GATOS NÃO TÊM VERTIGENS conta-se como o amor e a falta de amor em suas várias formas são manifestadas. E como é mais clara e evidente a rejeição. Como se precisa de explicações para aceitar o amor.
ResponderExcluirEm uma das cenas o rapaz, que vinha de uma série de rejeições, pergunta à senhora que o acolhe o motivo para que ela o tratasse tão bem. E ela com singeleza o responde:
"DE TODOS OS TELHADOS DE LISBOA E DO MUNDO, ESCOLHESTES O MEU E A MIM".
O rapaz escrevia em um diário sua vida. A tal senhora o ajudou e ele publicou seu primeiro livro e passou a viver de sua escrita.
Continue você amando escrever.
Marta.