quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Avassalador

Eu me permito mudar, fracassar, perdoar, confessar. Eu me permito errar, desdenhar, contrariar, mas não me permito deixar de sentir. 
Emocionalmente falando, darei sempre a cara a tapas. 
Sou minuciosamente conectada a essa estrada que - insistentemente - leva-me a filmes clássicos de drama e/ou comédias românticas, vinhos ao som de João Bosco, pernas entrelaçadas, apelidos íntimos, mensagens matinais, mãos dadas. 
Certa vez, li num blog desses de "versos amorosos", tal frase: "O amor vai até onde tem que ir. Até onde os dois quiserem. Até onde se propuserem a lutar. O amor dura para os fortes, para os que não têm medo de passar por obstáculos, por rotina, por empecilhos, por dificuldades e, também, por infinitas alegrias." De antemão, me identifiquei.
Gostei ainda mais da intensidade que existe em minha vida, me lembrei de todas as vezes que disse: "eu não te amo mais!" segundos antes de longos beijos apaixonados. 
Pode ser tempestivo ou singelo, quieto ou trágico, intrigante, clássico, tímido ou enfurecido, mas que seja, que tenha, que prove, que sinta, que vá atrás, que bata a sua porta e te prometa não fugir nunca mais.

Um comentário:

  1. Aleluia! Poste-se diante da escultura de Victor Brecheret do CRISTO COM TRANCINHAS e desvairada faça sua oração. Olhe para este Cristo do movimento modernista e sinceramente agradeça por sua humanidade.
    Não a humanidade das retinas cansadas de um Carlos Drumond de Andrade.
    Mas de avassaladores que destroem o que têm de identidade e se exibem diante de olhares curiosos para, depois de vistos, escaparem pela tangente ocultos em um anonimato qualquer.
    Vá com tudo. Seja feliz!
    Marta.

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