sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Frieza ferida

Eu sou-fria ao entardecer
Eu sou-fria ao anoitecer
Eu sou-fria por tamanha ausência e descaso
Eu sou-fria de natureza
Eu sou-fria por genética
Eu sou-fria a ponto de entristecer 
Eu sou-fria com a ferida exposta
Eu sou-fria desde que nasci
Eu sou-fria por todo esse tempo
Eu sou-fria a cada vez que te “revi” e que não te vi
Eu sou-fria porque permitisse que vivesse sem ti
Eu sou-fria, por que não telefona pra mim?
Eu sou-fria pela tua voz que não ouvi, antes de dormir e depois de cair
Eu sou-fria em todos os meus aniversários
Eu sou-fria por você
Eu sou-fria, ainda mais, por não sofreres por mim. 



5 comentários:

  1. Muito bem feito, é quase como se eu pudesse ver sua expressão falando assim...mesmo que eu não faça ideia de como seria realmente.

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  2. E ainda tem quem pergunte o porquê de tanta frieza!!!!!

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  3. Sua poesia é quente como um abraço apaixonado. Escreve muito! Beijos... se cuida!

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  4. Perfeita produção.

    Sou sua fã! =*

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  5. Antes um apelo aos seus dessemelhantes em favor da emoção viva ou da paz morna, para que não queiram de si mais do que eles lhe oferecem.
    Perante migalhas, a melhor opção é dieta e mais nada a dizer.
    Ame-se!
    Marta.

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