sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Momento Holanda.

A nostalgia é tanta, um tanto quanto melancólica. Um gosto amargo, um cheiro cítrico, temperatura incômoda, mãos frias, ponta do nariz gelada, voz rouca, cabelos emaranhados, unhas com esmalte descascado e cutículas saltando; roupas pelo chão e uma cama desconfortável sob o meu corpo. Na caixa de som: A voz, o tom e respiração de Chico. Volume máximo. Hoje é o dia da overdose. Com suas canções ao fundo, veio até mim um delirante pensamento: Não faço cinema, não posso ser mil e pode existir outra igual, mas daria tudo para ao menos ser uma personagem efêmera da sua trama!




2 comentários:

  1. Parece até que estou vendo:
    "E chorei baixinho, no tapete atrás da porta..."
    Melhor se for:
    " Ei, meu prezado rapaz, mereça a mulher que você tem."

    Enfim, você é quem sabe onde se encontrar, pois é dentro do bolso de sua blusa que bate nervosa e apaixonadamente seu coração. Ali se esconde uma vida, que pulsa e brilha sempre!
    Marta

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