Faltam-me palavras. Palavras de dor, palavras de amor. Dói, no fio sensível, intocável, frágil, delicado e insensato da alma. Por onde anda a minha paz? Ela perdeu o rumo, perdeu o controle, por fim, perdeu-se de mim. Vamos por partes, meu caro: Acordei sem ar. Sem chão. Abstive-me de abrir os olhos, respirei fundo, quis gritar... Cadê a minha voz? Meu Deus, socorro, não encontro a minha voz nem a minha consciência. O descontrole me possuiu, somente lágrimas me tocavam, levando toda à leveza do meu espírito-coitado.
“O que foi isso que vivi durante todo o meu sono? Que sensação de perda e desamor foi essa?" Era o que os meus pensamentos gritavam ao além, pensamentos que ao menos conseguiam sair pela boca. Pude limitar toda essa confusão em apenas um ideal: Acabei de conhecer um mundo escuro. Um mundo qual eu não conhecia, e admito, senti medo em demasia. Forças para levantar da cama me faltaram, já não sabia falar, nem gritar, nem orar. Conformei-me com aquela energia pesada, esmagando a minha pureza, atirando na minha bondade e esfolando os meus pensamentos positivos. Fechei-me, apenas senti e me desidratei. Já consigo levantar: Um fiasco de ser humano, sem riso e sem vontades. E o dia resumiu-se a um café, música e textos. No mais, com essa minha esperança que graças a Deus não me larga, amanhã eu vou buscar uma forma de superar esse pesadelo - pesadelo em sono e em vida. Porque hoje, eu não tenho coragem.
“O que foi isso que vivi durante todo o meu sono? Que sensação de perda e desamor foi essa?" Era o que os meus pensamentos gritavam ao além, pensamentos que ao menos conseguiam sair pela boca. Pude limitar toda essa confusão em apenas um ideal: Acabei de conhecer um mundo escuro. Um mundo qual eu não conhecia, e admito, senti medo em demasia. Forças para levantar da cama me faltaram, já não sabia falar, nem gritar, nem orar. Conformei-me com aquela energia pesada, esmagando a minha pureza, atirando na minha bondade e esfolando os meus pensamentos positivos. Fechei-me, apenas senti e me desidratei. Já consigo levantar: Um fiasco de ser humano, sem riso e sem vontades. E o dia resumiu-se a um café, música e textos. No mais, com essa minha esperança que graças a Deus não me larga, amanhã eu vou buscar uma forma de superar esse pesadelo - pesadelo em sono e em vida. Porque hoje, eu não tenho coragem.
Dizia Oswald de Andrade, um dos responsáveis pela Semana da Arte Moderna em São Paulo. que durou 3 dias, nos idos anos de 1922:
ResponderExcluir" SOMOS DESVAIRADOS.
SOMOS OS PRIMITIVOS DE UMA NOVA ERA.
PRIMEIRO ESCREVER PARA PENSAR DEPOIS."
Tudo continua atual: "HOJE É SEMPRE ONTEM."
O pesadelo do dia anterior segue assustador, inspirando escritas, embora tudo é fruto do inconsciente ou do subconsciente. Desesperar? Mas se serve para ser analisado, não precisa de dramas.
Além do que a vida aqui fora segue seu rumo. O hoje vai passar em 24 horas. Portanto, aproveite e "VEJA COM OS OLHOS LIVRES."
Marta.