sexta-feira, 20 de maio de 2011

Decifro-te ou devoro.

Primeiro eu quero deixar claro que dói. Como dói!
Minhas pretensões, intenções e invenções são extraordinariamente intrigantes.
Eu leio olhares, gestos, reações; tento pegar no ar um pouco da respiração alheia em busca de uma emoção ou pensamento. Quero engolir o que sentem, absorvo em demasia a energia das pessoas ao redor e me sinto no direito de - ao menos - decifra-las. 
É um questionamento pessoal, uma vontade peculiar, irresistível, incontrolável. Admito enfaticamente: Tenho necessidade de analisar, decifrar e desvendar.

Decifrar amores, pessoas.
Decifrar amizades, traições.
Decifrar jornais, leitura.
Decifrar personalidades, falhas.
Decifrar imprevisões, natureza.
Decifrar sensações, feridas.

O grande objetivo dessa minha eterna busca é criar novas expectativas e perguntas. É viver descobrindo incessantemente; satisfazendo o meu ego e, aproximando-me cada vez mais do abstrato.


"Sofro com toda a força do mundo porque amo com a intensidade de um cometa".

Um comentário:

  1. Vampirismo ou voracidade?
    Em qualquer um dos casos se mata ou se morre.
    É uma escolha de risco.
    Bem concreta. Nada abstrata.
    Fique ligada!
    Marta.

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