quarta-feira, 13 de abril de 2011

Submundo

Um título clichê, para um assunto clichê com um texto nada complexo ou incomum. Veja bem,ao expandirmos a nossa imaginação, ela sopra aos quatros ventos: Pensamentos, ideias, (fora de ordem) desespero e lembranças. Diante disso, a minha primeira conclusão é de que não sou vazia, existe coisas aqui dentro. "Coisas"!
Daí então passo a pensar no que gosto, no que não gosto e em concluir tarefas que sejam fieis à minha vontade, para meu extremo e exclusivo prazer. Aprendo a lidar com dificuldades, a domar sentimentos e a criar uma personalidade ímpar, individual. Amadureço e me dou conta do mundo em que vivo. Ops! Mundo? É, é esse o nome que lhes dão. E isso que chamam de "mundo" é preenchido por: Ingratidão, inveja, desigualdade, futilidade, soberba, sentimentos que uma palavra define bem, "desamor".
Lamentar, respirar, andar, dormir e acordar são as (não)atitudes que nós tomamos, por falta de coragem, pulso firme e crença, logo que, nos contaminamos com o resto das pessoas já infectadas e sem previsão de cura. Não há remédio. Há nós, menoria, conscientes, cheios de traumas e a constante dor do "se...", espiritualizados e cheios de vontade. Porque "fé" e "esperança", ah, meu caro, isso não há mais.



"E agora o amanhã, cadê?"

Um comentário:

  1. Somos todos habitantes do mundo dos comuns. Quanto mais acreditamos ser a minoria, mais podemos ter a consciência do quanto nos falta para deixarmos de ser aqueles que chamamos de os comuns. Somente o privilégio da sabedoria e a virtude da ignorância para salvar-nos desta inquietação. Como não somos realmente sábios, nem completamente ignorantes, seguimos vivendo no mundo dos humanos.
    Marta.

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